COORDENAÇÃO

Coordenação Pr/Capelão Ricardo Solano Bastos

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sábado, 26 de junho de 2010

SAIU NO G1

Lançamento do Projeto SOU CRAQUE NÃO USO CRACK

Lorena-SP- Foi lançado hoje (26/10) no Cafés de Pastores do CONPEL –Conselho de Pastores Evangélicos de Lorena o projeto SEJA CRAQUE NÃO USE CRACK que tem como objetivo a prevenção do uso do crak , a reunião foi realizada na Igreja Metodista de Lorena pastoreada pelo Pr. Helerson e contou com a presença do Pr. Thiago Verdramini que nos presenteou com a palestra sobre violência infantil e drogas ,uma comissão foi formado a pedido do presidente do CONPEL Pr. Claudio Rubens para dirigir o Projeto que terá sua primeira reunião de trabalho no dia 29 de Junho as 15 hora no anexo do Gabinete do Prefeito de Lorena .

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Crack

O que é?

O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua acção fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.


Quais são as reacções do crack? O que ele provoca no organismo?


O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.


O crack é uma droga mais forte que as outras?


Sim, as pessoas que o experimentam sentem uma compulsão ( desejo incontrolável) de usá-lo de novo, estabelecendo rapidamente uma dependência física, pois querem manter o organismo em ritmo acelerado. As estatísticas do Denarc ( Departamento Estadual de Investigação sobre Narcóticos) indicam que, em Janeiro de 1992, dos 41 usuários que procuraram ajuda no Denarc, 10% usavam crack e, em Fevereiro desse mesmo ano, dos 147 usuários, já eram 20%. Esses usuários, em sua maioria, têm entre 15 e 25 anos de idade e vêm tanto de bairros pobres da periferia como de ricas mansões de bairros nobres.Como o crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir, então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo. Submetidas às pressões do traficante e do próprio vício, já não dispõem de tempo para ganhar dinheiro honestamente; partem, portanto, para a ilegalidade: tráfico de drogas, aliciamento de novas pessoas para a droga, roubos, assaltos, etc.

CRACK ESTÁ FORA DE CONTROLE


Epidemia de crack está fora de controle, adverte especialista
Cerca de 1,2 milhões de pessoas fazem uso da droga no país.Psiquiatra da UERJ diz que atendeu 200 pacientes e só recuperou um.Um fotógrafo profissional de 40 anos, depois de passar noites vagando pelas ruas, evitando as pessoas, não resistiu aos apelos do vício e entregou sua câmera Canon de última geração, avaliada em mais de R$ 20 mil, nas mãos de um traficante. Em troca, pediu 30 pedras de crack. Duas meninas, uma de 8 e outra de 12 anos, satisfaziam todos os desejos sexuais de "craqueiros", em uma praça do Rio, para ter a droga. Embora os efeitos devastadores do crack sejam conhecidos, nem mesmo os especialistas mais experientes possuem uma receita eficaz para tratar os usuários dessa droga.“Calcula-se que hoje pelo menos 1, 2 milhão de pessoas usem crack no Brasil. A maioria jovens. A gente não está falando de usuários de uma droga. A gente está falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. A gente não sabe como lidar com isso”, reconhece a psiquiatra Maria Thereza Aquino, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad)."Eu, honestamente, de todos os pacientes de crack que atendi, perto de 200, de 2008 a 2010, só recuperei um"Os dramas dos personagens acima foram relatados a profissionais do Nepad, instituição que capacita professores, desenvolve pesquisas e oferece atendimento psicanalítico e terapêutico aos usuários. “Eu, honestamente, de todos os pacientes de crack que atendi, perto de 200, de 2008 a 2010, só recuperei um”, admite a psiquiatra.Quanto ao aumento do número de usuários no Brasil, que já contabilizaria mais de 1 milhão de pessoas, Maria Thereza se refere ao estudo apresentado no início do mês passado pelo psiquiatra Pablo Roig, especialista no tratamento de dependentes da droga, durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados."O crack tem uma extensão assustadora. Existe uma sensação de descontrole, de perda da situação", afirma Pedro Lima, da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.“É uma coisa que assusta muito a gente. O problema é que quase ninguém sabe como lidar com isso”, emenda a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Suelen da Silva Sales, ao anunciar a formação de 900 policiais (militares, civis e peritos) que vão atuar nas fronteiras do país para evitar a entrada de drogas como cocaína e pasta base usadas na produção do crack.“O crack apresentou nos últimos 5 anos um fato novo em relação aos desafios no campo da saúde. As respostas têm sido heterogêneas, atrapalhadas, precipitadas. É preciso serenidade, pois estamos diante de uma experiência trágica. É uma situação social de extrema gravidade”, alerta o coordenador da área de saúde mental do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado.Na semana passada, durante dois dias, um grupo de especialistas, incluindo Pedro Lima, Suelen Sales e Pedro Gabriel, se reuniu na sede da organização não governamental Viva Rio para definir estratégias e formular um documento com orientações de como tratar o problema do crack. As recomendações serão entregue a equipes do Programa de Saúde da Família.De acordo com os especialistas, de todas as drogas o crack é a mais perversa. Por ser inalada, atinge diretamente o pulmão e o cérebro em cerca de oito segundos.De acordo com os especialistas, de todas as drogas o crack é a mais perversa. Por ser inalada, atinge diretamente o pulmão e o cérebro em cerca de oito segundos. Como o efeito é rápido, o usuário quer consumir cada vez mais, para manter a sensação de prazer constante. Com a frequência, o usuário se torna dependente em menos de cinco vezes de utilização. As últimas pesquisas sobre a droga mostram que em geral 30% dos usuários de crack morrem nos primeiros 5 anos de uso.“Quem usa crack está sob a ação de uma cocaína quase 80 vezes mais poderosa do que a cocaína comum”, atesta Maria Thereza Aquino.“O indivíduo algum tempo depois, três meses depois do uso, começa a ter tosse sanguinolenta, o nariz não para de escorrer, começa a decompor a musculatura, fica com uma magreza só comparável à magreza da Aids. Ele fica frágil, o pulmão arrebentado, o cérebro também sofre pequenas hemorragias. Então, o sujeito pode ter um comportamento errático. O que você consegue perceber no usuário de crack é uma espécie de indigência mental e física muito grande”, analisa a psiquiatra.Para ilustrar o estado de um dependente de crack em estágio avançado, Maria Thereza costuma contar o relato de um de seus clientes. “Um paciente meu, universitário de 19 anos, estava namorando uma garota que frequentava com ele redutos de consumo de crack. Ele parou e voltou ao lugar para ver se a convencia – ela era de uma boa família – a parar. O rapaz disse que se viu diante da mais pobre menina de rua que já tinha visto. Era uma moça bonita e que estava em três meses completamente acabada. Essa droga provoca uma degradação humana assustadora”, conclui

CRACK: PODE CHEGAR A 1,2 MILHÃO O NÚMERO DE VICIADOS NO BRASIL


O Ministério da Saúde estima que 600 mil jovens sejam dependentes de crack no Brasil. Mas alguns estudiosos calculam que este número seja o dobro. Estes são os impressionantes e preocupantes dados constantes em recente matéria trazida por uma revista ...
semanal de circulação no país. "Há uma epidemia de crack no Brasil, uma epidemia sem barreiras sócio-econômicas. Antes, prevalecia o consumo da maconha, de drogas sintéticas e de cocaína, mas o crack se infiltrou entre esses jovens", afirma o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, especialista no estudo de dependência e coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo. A matéria revela que é falsa a impressão de que os usuários da chamada "droga da morte" seja de origem social pobre. "O crack é que empobrece os usuários", diz Solange Nappo, pesquisadora que há 20 anos estuda como o crack se espalhou entre a população afirmando que os usuários de classe média evitam comprar a droga diretamente do traficante, usando o serviço de "mulas" ou "aviõezinhos": garotos pobres que compram as pedras em troca de dinheiro para financiar o próprio vício.Nos últimos cinco anos no Brasil, o número de dependentes de crack, com renda acima de 20 salários mínimos cresceu 155%. No Rio de Janeiro, estima-se que quase 40% dos usuários sejam de classe média. "O aumento do uso de crack reflete o sucesso de uma política mundial de repressão ao tráfico de cocaína", diz o diretor-geral da Polícia Federal. Luiz Fernando Corrêa. Esse sucesso tem um preço: "Surgiu um subproduto tão maléfico, tão doloroso, e as quadrilhas se adequaram a esse mercado, comentou. A rapidez com que os usuários adotaram a droga ganhou impulso com a estratégia adotada pelos traficantes no fim dos anos 90: a venda casada, ressalta a matéria. Muitos só vendiam maconha se o usuário comprasse junto pedras da nova droga. Essa fórmula conquistou o jovem acostumado apenas à maconha. Por causa da combinação de efeitos nocivos, a expectativa de vida de um usuário de crack não ultrapassa um ano. O caminho da droga, após fumada e inalada, até o cérebro, produz ação devastadora no organismo, atingindo diretamente os pulmões e, através dos alvéolos pulmonares, a fumaça cai na circulação sanguínea e chega ao cérebro. Com a concentração anormal de dopamina estimulando os receptores do cérebro as primeiras sensações são descritas como um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários, seguida de taquicardia, euforia, desinibição, agitação e bem-estar. Em dez a quinze segundos o cérebro "percebe" o excesso de receptores e reduz sua quantidade. As sinapses tornam-se lentas: é a fase da depressão e vontade incontrolável de sentir de novo os efeitos do "falso barato". O certo é que o uso constante do crack danifica a área frontal do cérebro, responsável pelo planejamento, pensamento, controle dos impulsos. Por isso o usuário do crack tende a ser violento, desorganizado e, em um estágio mais avançado do consumo, relapso com sua higiene pessoal. Começam a virar trapos humanos. A realidade é que o crack hoje é uma seríssima ameaça à juventude ainda sadia, o que levou o governo federal a anunciar recentemente o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. A idéia é dobrar o número de leitos para dependentes químicos em hospitais do SUS. Estão previstos também a criação de novos Centros de Atenção Psicossocial e a transformação dos 110 Centros atuais em unidades abertas 24 horas por dia.É necessário, no entanto, investir na prevenção para conter a epidemia do crack que se alastra progressivamente. A família é o primeiro e principal agente social de contenção de prevenção. Não há porém fórmulas mágicas que nos livrem desse mal. O diálogo com os filhos e o monitoramento permanente da porta pra fora são fundamentais na prevenção ao uso de drogas. Se o problema ocorrer, explica a matéria, a abordagem há que ser múltipla. Primeiro, a intervenção da família, que não pode se acanhar ante o problema. Em seguida, vem o tratamento contra a dependência química, a busca de alternativas à droga- que pode ser pela fé ou por um novo propósito de vida- e o apoio comunitário (da igreja, dos amigos, dos grupos especializados como o Narcóticos Anônimos, o NEPAD , no Rio, etc.) para manter a pessoa longe do perigoso e destruidor mundo das drogas.Aqui vale inclusive lembrar o impressionante depoimento de Maria Eugênia, uma ex-dependente da "droga da morte", mãe de três filhos, hoje com 31 anos, que a consumiu durante 12 anos, inclusive dentro de casa, fato que demonstra inequivocamente o poder envolvente do crack que ameaça perigosamente os jovens. "Eu estou de luto porque não posso fumar. Adoro fumar pedra. Mas adoro mais a minha vida". Registre-se que a idade média para início do uso da droga é de 13 anos.Drogas não agregam valores sociais positivos. Tudo deve ser feito, portanto, pela sociedade organizada, em todas as sua frentes, para conter o avanço ameaçador do crack e proteger as futuras gerações. Por enquanto o crack é uma ameaça real de uma possível e futura criação de uma legião de drogados sem rumo. Isso tem que ser evitado a todo custo.
POSTADO POR: Milton Corrêa da Costa