COORDENAÇÃO

Coordenação Pr/Capelão Ricardo Solano Bastos

Pedidos de Palestras em Escola/Clubes/Igrejas/Empresas (12) 9719-7720 – 8203-0567

sábado, 31 de julho de 2010

Plano de combate ao crack chega ao interior

A primeira-dama Eliane Aquino esteve nas duas localidades que integram uma relação de 11 municípios com o maior índice de incidência de uso de drogas do estado
A primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, apresentou as diretrizes do Plano Estadual de Combate ao Crack e Outras Drogas nos municípios de Nossa Senhora da Glória, no alto sertão sergipano, e Itabaiana, no agreste do estado. As duas localidades integram uma relação de 11 municípios com o maior índice de incidência de uso de drogas do estado.A iniciativa objetivou o engajamento dos respectivos municípios na construção, em articulação com o Estado, de medidas preventivas no combate à dependência química.A primeira explanação, realizada na última terça-feira, 27, foi realizada em Nossa Senhora da Glória, onde a primeira-dama detalhou os objetivos da visita. “Viemos apresentar as diretrizes e ouvir os relatos sobre a situação vivenciada em cada cidade. Queremos promover a conscientização da população, envolvendo diversos segmentos sociais e a comunidade escolar para que a informação chegue à nossa juventude, às nossas crianças e às nossas famílias”, explicou.Segundo ela, as reuniões já ocorreram nos municípios de Nossa Senhora de Socorro, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Carmópolis – também integrantes da lista das 11 áreas mais afetadas - contando com a participação dos gestores municipais, secretários e representantes de conselhos tutelares.Itabaiana À tarde, Eliane Aquino se dirigiu ao município de Itabaiana, onde realizou a mesma apresentação para autoridades e integrantes de diversos órgãos municipais interessados no projeto ou já empenhados em ações preventivas isoladas. Na ocasião, ela também ressaltou a importância da ação. “O que pretendemos é articular os poderes municipal e estadual e despertar a população para a necessidade de se ofertar atendimento direto aos usuários interessados em se tratar. E além de tirarmos essas pessoas das drogas, também precisamos prevenir, informando às demais dos riscos que essas substâncias, com ênfase no crack, oferecem. Queremos fazer com que a população possa dizer, com a máxima segurança possível, de que prefere a vida a ter algo como o crack no seio da família”, disse.A primeira-dama também frisou a ampla disponibilidade de ações complementares ao tratamento da dependência. “Muitos se perguntam sobre o que fazer depois de encerrado o processo. E isso é simples. Existem vários programas desenvolvidos pelo Estado e pela União que estão prontos para receber e incluir esses jovens na sociedade. São ações como o projeto ‘Mão Amiga’, a educação de jovens e adultos [EJA], vários cursos de educação profissional e muitos outros. O poder público já possui diversas ferramentas para resgatar a cidadania das pessoas que largam o vício”.Fonte: Portal Infonet

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CRACK a droga maldita



O crack é hoje a droga mais danosa e vem penetrando com avidez em todas as classes sociais, produzindo uma legião de mortos-vivos. A sua investida em todos os patamares da pirâmide social brasileira tem preocupado o governo e autoridades no assunto. Muitos pais ainda não percebem o que acontece com os filhos, embora haja uma epidemia no Brasil, que ultrapassa todas as condições socioeconômicas. Hoje, é totalmente falsa a ideia de que os usuários de crack são pessoas pobres. Na verdade, é o crack que os empobrece e marginaliza. Psiquiatras especialistas em dependência química relatam que recebem em suas clínicas pessoas das mais diversas profissões,advogados,juizes,medicos….politicos.
A família, ao perceber os primeiros sinais de que o filho está usando crack, precisa tomar medidas, mesmo que dolorosas. Não tomar uma atitude só agrava a situação que, com o correr dos dias vai se tornando insustentável para o usuário do crack e para os que o rodeiam, transformando-se num caso crônico.
O mais trágico é que com a vida corrida que os pais levam, parecendo ter perdido as rédeas da vida, a descoberta de que os filhos usam drogas só é notada depois de muito tempo. O mais desolador é descobrir que meninos e meninas, antes mesmo de entrarem na puberdade, já estão se transformando em usuários em potencial. Ainda acontece que certos pais, inocentes ou irresponsáveis, creditam o fato à difícil fase da adolescência e que, passada essa, tudo voltará ao normal.
O crack é campão no ranking das drogas não liberadas, batendo a maconha, as drogas sintéticas e a cocaína. Hoje, as internações em decorrência do uso do crack correspondem a quase 100% dos viciados. E, para muitos estudiosos, é a droga que vicia em menos tempo e que mais rapidamente destroça seu usuário. Por causa da alta combinação de efeitos maléficos tais usuários têm uma expectativa de vida bem reduzida. O combate ao crack deve ganhar prioridade, pois age diferentemente de todas as drogas até então conhecidas, comungam as autoridades mundiais.
A maldita “venda casada” que pode ser resumida assim: à medida que o crack foi chegando às mãos dos traficantes, esses passaram a só vender a maconha, se os usuários comprassem junto pedras de crack. Por ser bem mais barata e produzir um “barato” rapidamente, os jovens foram deixando a maconha de lado, optando pelas pedras.
A rapidez com que o crack mata seu usuário poderia parecer, à primeira vista, um mau negócio para os traficantes, ao fazerem uso da “venda casada”, uma vez que o mercado definha. Mas não é bem assim. Os do ramo são especialistas no assunto e não jogam para perder. Possuem objetivos a curto, médio e longo prazo, como quaisquer outros empresários. Se eles perdem com o óbito de sua clientela, ganham na margem estratosférica do lucro obtido. Morreu um, uma dezena de outros ocupa o seu lugar, pois a droga é extremamente viciante e barata (enquanto um grama de cocaína custa em torno de R$ 20, dependendo de sua pureza, cada pedra de crack é vendia entre R$ 2e R$ 3).
Outra explicação para a disseminação do crack está no sucesso da política mundial de repressão ao tráfico de cocaína – dizem as autoridades. Mas, também alegam que o subproduto da cocaína é estarrecedor no seu grau de destruição do usuário. Quem usa crack não mais se satisfaz com outras drogas. E o consumo é cada vez mais precoce por parte dos fregueses.
Os usuários das classes mais abastadas não contatam diretamente os traficantes, para manterem em sigilo a identidade. Fazem seus contatos através de “mulas” ou “aviõezinhos”, garotos carentes, que cobram pelo serviço e, com o dinheiro recebido, compram pedras para o uso próprio, aumentando o contingente de utentes.
Segundo especialistas, o crack afeta a região frontal do cérebro, responsável pelo pensamento e controle dos impulsos. O que torna seus usuários violentos e impulsivos. Em pouco tempo eles se isolam e abandonam tudo, para viverem em função da droga. Quando não mais possuem dinheiro ou bens para serem vendidos, passam a roubar, sem medir consequências, elevando o índice de homicídios.
A campanha de combate ao crack nasce na reta final do governo, em período eleitoral, comandado por um governo que tem idéias muito próprias — e ruins — sobre a origem da violência e do crime. Quando estava fora do poder, Lula sustentava que a guerra às drogas era uma “guerra de classes” (!!!). Já presidente da República, afirmou mais de uma vez que a origem da violência é social… Bem, vocês conhecem essa conversa mole. Chegou a dizer que preferia construir escolas a presídios (prometeu cinco federais; vai entregar dois). E o que se vê? Não há crescimento econômico ou programa de distribuição de renda que respondam ao desafio do combate às drogas. Polícia para quem precisa de polícia. Médico para quem precisa de médico. E escola para quem precisa de escola.
O governo ignorou o problema. Foi negligente. E resolveu se corrigir a sete meses do fim, na boca da urna, com uma agenda casada com a da candidata oficial! Lula sabe fazer tráfico de esperanças usando o voto como substância entorpecente. E há mais a dizer nessa área.
Se o governo federal foi omisso na questão específica — o alastramento do consumo de crack —, foi negligente, quando não irresponsável, no enfrentamento a algumas macroquestões ligadas às drogas.GENTE ESTAMOS PERDIDOS!!!!!!!! Temos que nos unir contra essa PEDRA MALDITA.Temos que nos unir contra os traficantes,cadeia para todos eles.Nada de ter pena de traficantes, eles sao uns porcos para nossa sociedade, CADEIA, CADEIA URGENTE PARA TODOS ELE.
ROSSANA KOPF
PSICANALISTA E ADVOGADA
TODAS ESSAS FOTOS TIREI NA RUA QUE EU MORO Republica do LIbano, MEIRELES.
O CRACK AO CEU ABERTO.
PAIS ATENTOS AOS SEUS FILHOS POR FAVOR, OS MONSTROS DOS TRAFICANTES ESTAO SOLTOS…. CUIDADO COM SEUS FILHOS.!!!!!!!!
DENUNCIE, TELEFONE URGENTE PARA OS POLICIAS, DENUNCIE O MAIS RAPIDO POSSIVEL, PORQUE O PROXIMO PODE SER SEU FILHO……

terça-feira, 27 de julho de 2010

Homem 'vende' carro por R$ 50 para comprar crack, diz polícia



Rapaz disse à mãe que havia sido assaltado.Traficantes encontrados com o veículo foram presos
Um homem de 32 anos teria trocado o carro da mãe por R$ 50, na madrugada desta terça-feira (27), em Porto Alegre, e usado o dinheiro para comprar crack. De acordo com a Polícia Civil, ele saiu com o veículo na noite de segunda-feira (26) e voltou na manhã desta terça dizendo que havia sido assaltado.
A mãe registrou a ocorrência do assalto e, após buscas, a polícia localizou o carro com dois traficantes, que foram presos.
“O rapaz já havia trocado o rádio do carro por droga e depois trocou o próprio veículo. Enquanto ia junto com os traficantes entregar o carro a um terceiro, o combustível acabou e ele fugiu. Os traficantes deixaram o carro em uma via pública para buscar combustível. Achamos o carro após o registro da ocorrência de roubo e esperamos no local até o retorno dos traficantes”, diz ao G1 o delegado Pablo Rocha, responsável pelas investigações.
Segundo Rocha, os traficantes foram presos e autuados por associação para o tráfico e tráfico de drogas. Em conversa com o delegado, eles relataram que o rapaz havia trocado o veículo por R$ 50. “A mãe e a irmã do rapaz também foram ouvidas e contaram que ele já havia trocado o cachorro por drogas”, diz.(Fonte G1)

Primeira-dama discute combate ao crack em Socorro


A campanha "Sergipe contra o crack. A favor da vida" - que faz parte do Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas - vem sendo apresentada a diversas cidades sergipanas desde o seu lançamento estadual. Nesta segunda-feira, 26, foi a vez de Nossa Senhora do Socorro abraçar essa causa. A reunião foi realizada no Centro Administrativo José do Prado Franco, sede da prefeitura local, onde foram discutidas demandas e propostas para a solução dos problemas enfrentados pela comunidade.

Objetivando municipalizar a campanha, a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, convocou uma reunião com a primeira-dama e secretária da Assistência Social de Nossa Senhora do Socorro, Sílvia Fontes, técnicos do Governo do Estado e gestores do município. A campanha está sendo articulada pelo gabinete da primeira-dama - vinculado à Secretaria de Estado da Casa Civil - mas sua atuação é intersetorial. As secretarias de Estado da Saúde, Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Segurança Pública e Educação também estão vinculadas nessa luta.

Durante o evento, foram apresentados slides com o conteúdo referente às ações de prevenção, medidas educativas, atendimento aos usuários e às famílias, reinserção social e repressão. Eliane fez questão de frisar a importância de divulgar a campanha nos diversos setores da sociedade sergipana - como escolas, comunidades e instituições - enfatizando o papel das administrações municipais nesse desafio.

Além disso, foram explanados os dados e estatísticas sobre o impacto da rede do crack no estado. Segundo Eliane, a participação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), dos Departamentos de Narcóticos (Denarc), dos leitos de desintoxicação e das fazendas de reabilitação é fundamental na política de combate às drogas - com ênfase no crack.

Presenças

Participaram do evento a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino; a primeira-dama e secretária da Assistência Social de Nossa Senhora do Socorro, Sílvia Fontes; o secretário municipal da Saúde, Saulo Eloy Filho; o secretário municipal da Educação, Wellington Mangueira; a secretária municipal da Comunicação Social, Moema Lopes; além de técnicos do Governo do Estado e gestores do município.

Fonte: Da Secom/SE

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O crack destruiu a minha




Fred Carvalho - enviado a Caicó

“O crack destruiu a minha vida. Cheguei a roubar correntes de ouro da minha mãe para trocar por pedras”. O desabafo, na realidade um drama, por si só, ganha proporção na boca de quem o faz. É um menino de apenas 13 anos de idade, viciado em drogas. Foram suficentes apenas três meses para que ele tivesse o seu futuro mudado completamente.
O menino mora com a mãe, e um irmão mais velho, em uma casa simples, em reforma, no Centro de Caicó. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tomou conhecimento do caso na última quinta-feira por meio do médico psiquiatra Salomão Gurgel Pinheiro, prefeito de Janduís, que tem uma clínica em Caicó.
Através do microblog Twitter, Salomão Gurgel disse estar “estarrecido” com a situação do menino. “Psiquiatra, mesmo assim fiquei estarrecido com o estrago causado pelo crack em criança de 13 anos. 3 meses de uso e pura loucura!”, postou o médico.
A reportagem chegou à casa do menino pouco antes do meio-dia da sexta-feira passada. A mãe do menor, a doméstica Maria, de 45 anos, foi quem recebeu a equipe. Após uma breve apresentação, ela mostrou o filho dormindo – sob forte dopagem – em um colchão no chão da sala. Em seguida, chorando, a mãe implorou: “Por favor, me ajude!”.
O pedido é de uma mulher que teve a vida mudada nos últimos três meses. “Morava em Natal e há dez anos, após a minha separação, resolvi vir para Caicó. Lutei muito para dar o melhor aos meus filhos e tudo caminhava bem até três meses atrás, quando o crack entrou na vida do meu filho e devastou a todos nós aqui em casa”.
Maria disse que não trabalhava desde o sábado da semana passada, quando foi tirar o filho de dentro de uma boca-de-fumo. “Ele saiu de casa naquele sábado e pouco depois soube que estava nessa boca. Fui até lá e o trouxe na marra para casa. Desde então eu tenho mantido ele numa espécie de prisão domiciliar, sem deixar nem ir para a calçada”.
A doméstica disse que o filho foi aliciado por um homem que vendia sorvete na rua dela. “Meu filho sempre foi um bom aluno, mas de uma hora para a outra começou a faltar às aulas. Essa foi a primeira mudança que notei. Poucos dias depois, eu o vi com esse tal homem. Perguntei quem era, mas ele me falou que se tratava apenas de um amigo. Passados mais alguns dias, vi que na verdade aquele homem havia dado crack para o meu filho e agora estava mandando o menino roubar as coisas de dentro de casa para sustentar o vício”. Esse homem, identificado por Maria, já teve sua identidade revelada à Polícia e ao Ministério Público de Caicó.
Segundo Maria, o filho admitiu já ter praticado furtos em mercadinhos do centro de Caicó para trocar por pedras de crack. “Devido a esse envolvimento dele com drogas, o meu filho passou a ser visto como um criminoso. Agora mesmo, pouco tempo antes de vocês chegarem, alguns policiais estavam aqui para saber se ele tem alguma coisa a ver com o roubo de um notebook. Mas como passou a semana trancado em casa, não poderia ter feito nada disso”.
Já roubei 2 correntes de minha mãe
Maria, a mãe do menino, disse que a maior dor que sente é quando o filho, em crise de abstinência, pede para ela ir à boca de fumo comprar crack. “Ele me implora para eu ir comprar a droga. Depois pega um pedaço de cano PVC, coloca papel alumínio, e diz que já está pronto para fumar o crack, mas que falta a pedra. Isso corta o meu coração”.
Chorando, a doméstica também lamenta o fato de o filho mais velho, de 19 anos, estar prestes a largar o sonho de ser sargento do Exército para ajudá-la nos cuidados com o irmão. “Esse meu filho estudou muito e conseguiu passar num concurso. Mas já disse que prefere ficar aqui ao meu lado para me ajudar. Eu não sei mais o que fazer”.
Nessa hora, o menor viciado acordou. Visivelmente sob efeito dos medicamentos receitados pelo psiquiatra Salomão Gurgel, ele aceitou conversar com a reportagem. “Mas só se for bem rapidinho, porque eu tô numa lombra danada”.
Em seguida, começou a falar: “Eu já fumava cigarro antes de começar no crack, quatro semanas atrás”. Corrigido pela mãe da data em que começou a fumar crack, ele se espantou: “Já faz quatro meses que eu fumo crack, mãe?”, questionou, mostrando ter perdido um pouco a noção do tempo.
Neste momento, o menino pôs a mão sobre a barriga e disse: “Agora mesmo estou na instiga, na tara. É um negócio pedindo pra mim fumar. E essa vontade dá cada vez mais, e mais, e mais”.
Indagado se já roubou a própria mãe, ele confessou. “Já sim. Já roubei duas correntes de ouro da minha mãe para trocar por 20 pedras de crack. Fumei umas cinco e vendi o restante para outros meninos lá perto da boca”.
Pela pouca idade, ou por estar dopado, o menino não articulava bem as frases. Após alguns instantes de silêncio, falou: “O cara que entra na primeira vez, já tá viciado. Foi o meu caso. Fui no médico porque meu estado é devastador. Quero ajuda, quero deixar o vício”.
Mostrando cansaço, o menino pediu para sair. Antes, respondeu o que o crack provocou na vida dele: “Quero que Deus tenha piedade dessas pessoas que me eram crack, porque elas não sabem o que fazem. O crack destruiu minha vida”.
Psiquiatra admite que caso do menino é de “difícil solução”
O psiquiatra Salomão Gurgel admitiu que o problema do menor caicoense viciado em crack é de “difícil solução”. Segundo o médico, o menino sofre constantemente com “crises de pânico, angústia, inquietação e decadência moral cada vez mais contundente”.
“O quadro dele é crítico, preocupante. Sou psiquiatra desde 1981 e confesso que nunca vi uma situação dessas. Já tratei de muita gente com problemas com drogas, mas eram adultos, pessoas que me procuraram de forma espontânea depois que viram a degradação em que se encontravam. Agora estamos falando de um menino de apenas 13 anos, que está definhando devido ao consumo de crack”.
Salomão Gurgel disse que se impressionou com a dosagem de antipsicóticos que teve de administrar. “Por coincidência, quando estava analisando o menino pela primeira vez, na quinta-feira passada, ele teve uma crise de abstinência. Para acabar com essa crise, tive de dar uma alta dosagem de antipsicóticos. Foi uma dose que costumo dar para um adulto viciado há muitos anos, mas para aquele menino parecia água”.
Segundo Salomão, “o menino precisa passar um tempo em uma clínica de recuperação onde seria desintoxicado, para, em seguida, ter um acompanhamento médico e psicológico. Mas é bom lembrar que isso não é tão fácil assim. É um tratamento de longo prazo”.
Acredito na recuperação do menino
O promotor da Infância e Juventude de Caicó, Vicente Elísio de Oliveira Neto, disse que vai requerer uma autorização judicial para que o menino viciado em crack seja submetido a tratamento em uma Fundação caicoense.
Em entrevista exclusiva à TRIBUNA DO NORTE, o representante do Ministério Público falou da situação das drogas – principalmente o crack – na cidade e disse acreditar na recuperação do menino.
Qual a real situação das drogas aqui em Caicó?
“No exercício das atribuições da Promotoria da Infância e Juventude, nós identificamos três graves problemas entrelaçados: a infrequência e a evasão escolar, que, segundo pesquisa, atingiu em 2008 um total 25% de alunos matriculados na rede pública estadual de ensino em Caicó; o abuso e a exploração sexual infanto-juvenil; e o incremento no consumo de drogas, particularmente do crack, por crianças e adolescentes”.
Como se soluciona isso?
“Tais questões devem ser enfrentadas, segundo a Constituição em vigor, pelos poderes públicos e por toda a sociedade”.
Caicó oferece condições para isso?
“Como necessidades urgentes, identificamos a criação de uma Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente no Seridó, vez que só temos uma em Natal; o fortalecimento dos Conselhos Tutelares da Comarca de Caicó; o fortalecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Caicó com atribuições nas áreas de Família, Infância e Juventude, Deficientes e Idosos, que conta apenas com um promotor e um servidor público; a mobilização da comunidade, com a criação do Conselho Municipal Antidrogas, o que já estamos articulando juntamente com o promotor Criminal Geraldo Rufino; e o funcionamento de serviços especializados no atendimento a crianças e adolescentes dependentes e substâncias entorpecentes”.
Qual seria a atribuição dessa nova delegacia?
“Ela investigaria os crimes de qualquer natureza cujas vítimas sejam crianças ou adolescentes, o que incluiria o aliciamento e o tráfico de drogas, uma vez que não temos, na região, nenhuma Delegacia de Narcóticos”.
Caicó oferece algum tipo de clínica de reabilitação para usuários de droga?
“Nós temos a Fundação Belo Amor”.
Ela trata também pessoas viciadas em crack?
“Não especificamente. Não há um tratamento especializado para dependência do crack”.
Em relação ao menino viciado em crack, o que será feito?
“Já recebemos a genitora do adolescente esta semana e ela nos solicitou uma autorização judicial para que seu filho fosse submetido a tratamento na Fundação Belo Amor e na próxima segunda-feira (amanhã) apresentaremos o requerimento ao juiz da 2ª Vara Cível da Comarca, uma vez que, em regra, a Fundação somente aceita pessoas com mais de 16 anos de idade”.
O senhor acredita que esse menino tem recuperação?
“O sucesso de qualquer tratamento depende da disposição de vontade de quem deseja se livrar do vício. Até o momento demonstra o desejo de retomar a sua vida anterior”.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nunca Experimente o Crack


Com o slogan “Nunca Experimente o Crack, ele causa dependência e mata”, o Ministério da Saúde lança uma campanha para alertar e disseminar informações sobre o uso da droga que mais cresce no país. O Hotsite da iniciativa traz dados sobre a composição da droga, os efeitos, como ela é usada, os danos à saúde, os tratamentos e também destaca exemplos de pessoas que conseguiram abandonar o vício.
Segundo o Ministério da Saúde, a droga, além de ser barata e viciar no primeiro uso, causa um sentimento de euforia (em menos de dez segundos depois da ingestão), que rapidamente transforma-se em náuseas e depressão (em aproximados dez minutos), causando a “fissura”, que faz com que a droga seja consumida novamente. Além de causar muitos problemas de saúde, que podem levar à morte dos usuários, a droga destrói famílias e fomenta a violência e o tráfico.


terça-feira, 20 de julho de 2010

OS MORTOS-VIVOS DO CRACK AGONIZAM EM PRAÇA PUBLICA


Por Alexandre Câmara
Não há clínica suficiente no Brasil para internar toda essa gente viciada em crack, mas deveria haver. Isso sim é que tem que ser feito agora e não apenas ampliar o atendimento dos Centros de Apoio Psicossocial - CAPS, como quer o tímido plano do Governo Federal (de combate, prevenção e tratamento) lançado para encarar o problema. É o primeiro passo sim, é bonitinho, mas de boas intenções o inferno está cheio e as ruas lavadas de sangue de gente inocente. O plano de combate ao crack deveria ser emergencial para conter uma epidemia, uma peste, uma praga.
Esse projeto não deverá resolver o problema nem a médio prazo. Imagina quantos menores morrerão assassinados, quantas pessoas serão roubadas, quanto tráfico será realizado até que ele venha virar programa, ser adaptado pelos governos estaduais e municipais e depois disso ainda tem de ser posto em prática, etc. Não parece uma emergência mas é. O crack é um serial killer solto na vida, correndo na frente da polícia junto com os traficantes, à espreita da próxima vítima que é o filho do pobre, da classe média e o filho do rico.
Antigamente a gente só via mortos-vivos em filmes de vampiro. Hoje em dia eles estão por toda parte. Nos sinais de trânsito, perambulando maltrapilhos à noite pelas ruas, vivendo de subempregos como a venda de garrafas ou papelão. Implorar por uma moedinha e cometer pequenos furtos são o trabalho da maioria dos viciados desprotegidos de família, sem recursos financeiros ou apoio governamental. Antigamente as pessoas eram esmolés porque não tinham dinheiro. Havia mais dignidade nisso. Hoje os esmolés do vício são ousados, insistentes e agressivos. Há aqueles que não viraram esmolés porque ainda tem uma casa mas venderam do carro ao botijão de gás para comprar droga. Tem aqueles que a família abandona porque não aguenta tanto sofrimento. Mas há os que prostituem até a mulher em troca de umas pedrinhas da "galega", como é chamada a pedra de crack.
Quem pega uma pedrinha pela primeira vez para curtir, geralmente, termina enclausurado no vício, numa ânsia sem fim de fumar outra, outra e mais outra.São vítimas os menores que se metem no tráfico para vender a droga. Ficam viciados e terminam mortos porque consomem a venda e acabam sem dinheiro para pagar. São usados pelos traficantes como “avião” (transportadores da droga do ponto de venda até o consumidor) porque não são presos. Estão no nicho dos traficantes, que estão infiltrados pelos bairros de Maceió e invadindo municípios alagoanos.
O crack é uma metástase que se alastra por todo o Brasil e chegou aqui: incrivelmente, a ex-pacata Alagoas (exceto pelo seu passado histórico de crimes políticos) está assombrada pelos uivos dos vampiros do crack que agonizam em praça pública; a ex-pacata Alagoas está horrorizada pelas estatísticas estratosféricas de assassinatos. Matar é normal. Nunca se matou tanta criança e tanto jovem nesse Estado. Se estão matando no interior, na capital chega a ser deprimente. Basta visitar diariamente os sites jornalísticos ou assistir aos programas televisivos feitos para a grande massa, pasmem, veiculados no horário do almoço - a hora do vômito. Dificilmente não há um morto estendido, pelas ruas da pobreza de Maceió. Também nunca se viu tanta criança e tanto jovem viciado, perdido, sem perspectiva de futuro como agora. Paradoxalmente, a polícia alagoana nunca trabalhou tanto. Não dá conta. Não dará.
MACONHA
No final dos anos 70 e início dos anos 80, fumar maconha era um escândalo. Uma mãe que tinha o filho maconheiro, tinha uma vergonha imensa; era a desgraça da família. O cara era execrado pela sociedade e ia preso cometendo grave crime. Mesmo que fosse pego só com uma "baga", o que restou do cigarro fumado. Quem fumava, porque sempre se fumou, independente da lei ou da moral, colocava colírio para ficar bonitinho na fita e saía por aí. Mas o fato é que a maconha não destruía tão ferozmente nossos jovens como hoje o crack o faz com seus impactos definitivamente destruidores.
Sem generalizações, a classe baixa, média e a classe alta foram tocadas pelo crack, que fez todo mundo perder a classe. O crack beijou na boca os filhos da burguesia e aí montou-se um romance, uma paixão sem final feliz. Tem filho de político viciado em crack, tem artista de hollywood viciado em crack, tem um amigo da gente, um vizinho, um parente viciado em crack.
A mãe de um amigo meu, que antes era viciado em maconha e agora é em crack, disse a mim que era feliz e não sabia. “Antes, meu filho fumava maconha mas conseguia ter uma vida social normal. Trabalhava, saía com os amigos, se alimentava bem, vivia rindo, se divertia, curtia a vida. Hoje, com o crack, abandonou o comércio que tinha, não se alimenta, emagreceu demais, a pele ficou macerada, acinzentada, as maçãs do rosto estão caídas... Agora vive na minha porta pedindo dinheiro, que nunca é suficiente. Com a depressão pós-uso, ele fica nervoso, com olhos de louco, agressivo, se enerva com qualquer coisa. Me trata mal, quebra os vidros da janela atrás de dinheiro como se fosse um marginal. É um verdadeiro inferno. Queria saber quem apresentou essa droga desgraçada a ele”, afirmou a pobre senhora. A “febre” hoje é o crack.
CRACK: ENLOUQUECEDOR
Em Maceió, é de uma tristeza sem fim, esperar no trânsito o sinal verde. O sinal da praça do Pirulito é um exemplo. São jovens sujos com cara de cadáveres querendo dinheiro. Se você parar depois das 22h para comer um sanduiche ou tomar uma cerveja na praça da Faculdade, no Prado, verá a incrível a quantidade de menores perambulando como indigentes procurando pelo chão um pedaço de crack - que eles sabem que não está lá. O vício faz com que eles surtem e procurem o que nunca houve naquele lugar. Mesmo que eles não tenham fumado naquela área, mesmo assim procuram. É enlouquecedor.
Infelizmente, não vejo solução imediata. Isso passa pelo tráfico, problema que o Brasil não consegue resolver desde sempre. Não consegue resolver problemas menores como, por exemplo, a densidade demográfica do sistema prisional. Os presos são tratados como bichos engalfinhando-se nas celas. Será por falta de dinheiro para construção de presídios e implantação de políticas modernas? Paradoxalmente e sistematicamente pipocam escândalos de políticos corruptos e suas maravilhosas verbas desviadas e nunca resgatadas. Esse é o nosso país: paradoxal. Claro que o tráfico é um problema internacional. Internacionalmente estamos perdendo para os traficantes mas nossos filhos não tem nada a ver com isso. Cobremos que o lento desenrolar da política brasileira adiante o passo. Durma com um barulho desses

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Crianças choram ao serem retiradas de ponto de venda de drogas em Belém

Mãe e avó das crianças também moravam no localEm uma casa na periferia de Belém, no Pará, a polícia encontrou três crianças vivendo em condições degradantes. O caso foi descoberto graças a uma denúncia anônima. No local funcionaria um ponto de venda e consumo de drogas. Na casa também moravam a mãe e a avó das crianças, que firmaram não vender mais drogas. Ela e a avó dos menores resistiram, mas, por fim, aceitaram ir até o Conselho Tutelar. No local, a polícia encontrou vários cachimbos para consumo de crack.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Criado centro de dependência quimica para mulheres em Marataízes



Através da abnegação do casal de pastores Luciano e Patrícia Hernades e voluntários do Ministério Reis dos Reis e de outras denominações , em Marataízes, o primeiro centro de reabilitação a mulheres dependentes químicas do sul do Estado que levou o sugestivo nome de Sentinela.
Através da abnegação do casal de pastores Luciano e Patrícia Hernades e voluntários do Ministério Reis dos Reis e de outras designações, em Marataízes, o primeiro centro de reabilitação a mulheres dependentes químicas do sul do Estado que levou o sugestivo nome de Sentinela. O local é amplo e bem estruturado. As duas internas trabalham na horta, aprendem artesanato e cuidam de uma pequena criação de galinhas.Para deixar o imóvel como está foram preciso muito trabalho dos voluntários deixando cinco caminhões abarrotados de entulhos." Tendo em visto o alarmante crescimento por dependência química em nossa região tivemos a força Divina de criar essa local para sair da questão meramente teórica para a ação, a prática. O Centro de Recuperação Sentinela é um bebê que nasceu e já vive com a força de um gigante", enfatiza a pastora Patrícia. Os pastores ressaltam que o local pode abrigar mais dependente. "Precisamos de mais divulgação. Aqui as internas serão acolhidas como uma grande família unida em busca da superação e com a força do Criador vencerá esse que já se tornou um dos maiores flagelos de nosso tempo: as drogas, principalmente o crack", diz o pastor Luciano.Ao contrário de outro centro, O Sentinela não cobra para os seus abrigados. Toda a alimentação, materiais de limpeza e de artesanatos vem de voluntários desse nobre causa. Os pastores pensam como exemplo, criar galinhas e codorna, para alimentação e uma futura fonte de renda. Esperam por doações dessas aves. Quem puder se disponibilizar em ajudar com baldes, rastelos, pano de chão, computador com impressora, colchonetes, cobertores, roupas femininas, material de limpeza, maquina de costura, aviamentos para artesanato, tintas, maca, alicates de unha, cadeira plásticas, televisão, rádio, material de higiene pessoal, alimentos. Os telefones para contatos são 996484 (Pra .Patrícia), 99354002 (Pr. Luciano)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

CRACK TRANSFORMA GENTE EM BICHO

Psiquiatra argentino afirma que entorpecente seca veias de área do cérebro, responsável por diferenciar humanos de macacos

Ao ser fumado o crack atua em uma região do cérebro, de apenas 18 milímetros, mas que é a responsável por diferenciar os homens dos macacos. Essa é uma das teorias defendidas pelo psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, que está em Porto Alegre desde ontem para dividir a sua experiência com relação ao tratamento e o uso de drogas.
Durante o 1° Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, no Rio Grande do Sul, do qual participaram conferencistas de Brasil, Argentina, México e Colômbia, ele disse que o crack dá ao usuário um sentimento de onipotência, de ter superpoderes.– O crack atua em uma área responsável pelas noções de civilidade, provocando desinibição e liberando a fantasia. O usuário passa a agir como um zumbi, um chimpanzé. Por isso, os usuários matam por qualquer coisa e nem se dão conta do que estão fazendo, agem simplesmente. Não existe um prazo para isso acontecer. Pode ser no primeiro contato com a droga ou depois de algum tempo – explica.Para que atinja todas as partes do corpo, os ingredientes tóxicos da droga são disparados pelo sistema nervoso simpático – que estimula ações que permitem ao organismo responder a situações de forma automática – e conduzidos pela corrente sanguínea até os órgãos, espalhando seus efeitos pelo organismo, de acordo com Kalina.– O entorpecente faz com que esse sistema simpático estoure com o passar do tempo. As artérias se fecham e o coração tem de trabalhar mais, provocando microinfartos por todo o corpo. Em consequência, parte do cérebro, com o passar do tempo, fica atrofiada. Mesmo com tamanho estrago provocado pela dependência química no organismo, o médico acredita no tratamento e cita o exemplo de Diego Maradona, técnico da Seleção Argentina, que conseguiu se livrar do uso das drogas:– Por duas vezes o coração dele dilatou e perdeu a capacidade de se contrair em função do uso da droga. Mas, como é esportista, foi atendido rapidamente e, como ele mesmo diz, tem Deus ao seu lado, conseguiu se salvar. A maioria morre, pois a cocaína acelera a morte cerebral.O 1° Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, que reuniu, desde quarta-feira (07), mais de 1,2 mil pessoas, em Porto Alegre-RS, foi encerrado na última sexta-feira (09).
Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Usuários de crack procuram ajuda tardiamente



O universo particular e marginal dos usuários de crack prende a atenção da pesquisadora Solange Nappo, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), há duas décadas, e doutora em ciências. Estudos apontam, segundo ela, que a busca tardia pelo tratamento é ponto comum entre os viciados e as infindáveis recaídas os distancia da cura, mais do que entre dependentes de outros tipos de entorpecentes.
Questões como essas serão detalhadas, nesta manhã, pela pesquisadora, durante o 1º Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, em Porto Alegre. Participam do evento, conferencistas da Argentina, México e Colômbia, além do Brasil.
Ontem, mais de 1,2 mil pessoas de nove Estados brasileiros se encontraram para discutir estratégias de combate ao crack na abertura do evento. Ficou com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a tarefa de iniciar os debates. O ex-presidente do STF classificou o crack como uma maldição e desaconselhou a adoção de severidade em julgamentos envolvendo usuários e traficantes
– Impor penas mais duras não vai contribuir, porque se corre o risco de não serem cumpridas. É importante, sim, que a sociedade esteja atenta, trabalhando na prevenção – afirmou.
O ministro citou países que adotaram uma posição mais liberal com relação às drogas, mas disse que o Brasil não está preparado para isso.
– É muito difícil fazer o teste da tragédia. É como acender o fósforo para ver se o tanque está cheio – comparou.
Em seguida, foi a vez do médico psiquiatra Flávio Pechansky falar sobre as pesquisas existentes ligadas ao crack. Pechansky defende a internação do usuário de drogas em um leito comum do Sistema Único de Saúde (SUS), onde ele possa ser contido.
As ações do Grupo RBS foram apresentadas pelo gerente executivo da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Alceu Terra Nascimento. Em um ano da Campanha Crack, Nem Penssar, segundo ele, houve um aumento de 42% das denúncias pelo serviço nacional de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas (Vivavoz) no Rio Grande do Sul e, de 39%, em Santa Catarina.
(Portal Zero Hora)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ QUE CRACK AMEAÇA VIDA DE 25 MIL JOVENS


Estimativa do governo é que 600 mil pessoas usem frequentemente a droga

O crack ameaça a vida de 25 mil jovens brasileiros. A estimativa é do Ministério da Saúde e, segundo o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas da pasta, Pedro Delgado, a dependência coloca esses jovens no nível de marginalidade extrema. Ele falou sobre o problema no Seminário Internacional de Políticas sobre Drogas, na Câmara Federal.Delgado disse ainda que faltam estudos de âmbito nacional sobre o tema, mas os dados do ministério mostram que existem padrões diferentes de uso das drogas, inclusive do crack. “Existem duas populações de consumidores de crack no Brasil. Uma que estimamos em 25 mil jovens que estejam em vulnerabilidade máxima e corram risco de vida e outra, em situação menos grave, com 600 mil pessoas que fazem uso frequente da droga”.O coordenador do Ministério da Saúde também falou do problema da mortalidade de adolescentes pelo uso de drogas, citando a cidade de Maceió, capital de Alagoas, como a que tem o maior registro de morte violenta de jovens. “Temos convicção de que isto tem a ver com a vulnerabilidade associada ao uso de drogas”.Em maio deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Nacional de Combate ao Crack, que destinou R$ 90 milhões para o Ministério da Saúde, prioritariamente para a ampliação dos leitos em hospitais gerais.Mais R$ 210 milhões de recursos novos do orçamento do ministério estão sendo utilizados para a ampliação de centros de Atendimento Psicossocial para dependentes químicos, que nas cidades com mais de 200 mil habitantes passarão a funcionar durante 24 horas.Segundo o representante do Ministério da Saúde, apesar da necessidade de ampliação do número de vagas em hospitais gerais, a internação não deve ser vista como a solução do problema. “Em situação de risco, existe a opção da internação, mas ela não é a solução para o crack. Os casos mais graves acometem pessoas que passaram pela internação. Precisamos de ações intersetoriais para combater o problema”.

Fonte:Jornale

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Crack numa terra sem lei


O problema do Crack aflinge a sociedade brasileira. Só no DF, a apreensão de drogas saltou 600% nos últimos anos. Nos dois únicos centros de atenção à dependentes, os atendimentos também não param de crescer. Para os usuários de Crack falta um socorro eficaz na hora que tenta sair da cilada em que se meteu. O Ministério da Saúde recomenda um CAPS - Centro de Anteção Psicossocial para cada 100 mil habitantes. Ceilândia, considerada a Cracolândia do DF, tem 600 mil moradores e nenhum CAPS. Além dos dependentes ficarem reféns dos traficantes, a sociedade inteira também está. O crime parece compensar. Não há lei para inibir o tráfico de drogas no país de forma exemplar. Um traficante quando é preso, rapidamente outro assume a boca de fumo, mas pior do que isso, aquele que foi preso, pode ser solto em poucos meses e retornar ao comércio ilegal lucrativo que destrói o futuro do país. Aqui vou deixar um caso registrado, entre tantos outros que se multiplicam pelo país. Em 30 de março deste ano, traficante é preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional de Brasília com 3 quilos de cocaína. O suficiente para produzir 60 mil pedras de Crack. A setença triste da justiça federal veio três meses depois. O criminoso foi condenado a apenas dois anos de prisão. Ainda sim, a juíza da 12a vara da Seção Judiciária do DF demonstrou total distância da realidade do país, e usou a lei a favor do criminoso e contra a sociedade. A justiça se amparou de todos os tipos de regressão de pena. Além de prevê uma pena baixa, a justiça federal determinou ainda a revogação da prisão preventiva e garantiu direito a responder em liberdade. Triste decisão, triste lei, triste justiça!O assunto Crack teve o maior Ibope no jornal Bom DF da Rede Globo no mês de junho e parece que não sensibilizou o judiciário? E e o repórter cinematográfico Rafael Sobrinho realizamos a série sob coordenação do editores Marlon Herath e Camila Guimarães. Diante dessa decisão da justiça, percebo que além de estarmos imersos num grave problema de saúde pública e segurança, temos ainda, um buraco na lei e na Justiça Federal que vem demonstrando total despreparo em lidar com o combate ao tráfico de drogas no país. (Fonte Blog da Marina Costa)

sábado, 3 de julho de 2010

DORGA TOU FORA

QUEM SE LIGA NAS DROGAS SE DESLIGA DA VIDA .O QUE SÃO DROGAS ?
As drogas são substâncias que alteram o funcionamento normal do corpo.As pessoas que usam drogas modificam seu comportamento, se intoxicam e fazem mal ao seu organismo.QUAIS OS TIPOS DE DROGAS ?Existem vários tipos de drogas:DEPRESSORAS- São as que fazem as pessoas ficarem DESLIGADAS sem reflexos e coordenação motora,não conseguindo assim realizar as atividades necessárias aos estudos , trabalho e a convivência social.São exemplos de drogas depressoras : ÁLCOOL , CALMANTES E INALANTES .O uso destas drogas podem levar a parada cardíaca e respiratória por agirem diretamente no cérebro .ESTIMULANTES- São as que deixam as pessoas ELETRICAS ,eufóricas ,com menos fome e sono.São exemplos de drogas estimula :COCAINA, ANFETAMINAS E NICOTINA.Como conseqüência ocorrem insônia,excitação psicomotora constante, perda acentuada de autocrítica e agressividade.ALUCINÓGENAS- São drogas que desgovernam o sistema nervoso,provocando alucinações,alteração da percepção nos níveis visuais podem apresentar cores e formas psicodélicas.São exemplos de drogas alucinógenas: MACONHA,LSD E MESCALINA.Como conseqüência ocorrem perda da relação com a realidade diminuição da audição,da percepção da memória,da atenção e da capacidade de concentração .Podem ainda provocar um surto psicótico,aumentando o riscos de acidentes,além da diminuição do apetite sexual e esterilidade temporária.QUAIS AS DROGAS MAIS COMUNS NA SOCIEDADEÁLCOOL- Na maioria das vezes os estabelecimentos não respeitam as leis e vedem bebidas alcoólicas para menores,tornando fácil o acesso a qualquer pessoa.CIGARRO- É uma droga socialmente aceita que como o álcool também é vendida a menores nos estabelecimentos,não respeitando a lei.MACONHA – Seu principio ativo é o tetrahidrocanabinol (THC delta 9) que atua diretamente no cérebro,provocando euforia , hilariedade,despersonalização e pânico.COCAÍNA – Alcalóide cristalino, de cor branca, extraído das folhas da planta de coca.Provoca excitação psíquica, que leva a pessoa a perder a sensação do medo.Após algum tempo de uso começa a ter alucinações de perseguição. Esta droga pode se inalada , fumada ou injetada. Pode causar parada cardíaca.CRACK – É derivado do resto do refino da cocaína apresentando-se na forma de pedras . A absorção desta droga ocorre em toda a mucosa respiratória,atingindo o cérebro no máximo em 15 segundos,sendo muito potente que a aspirada pelo nariz,assim como injetada do organismo,deixando uma grande vontade de usar mais ,podendo desta forma a pessoa passar dias usando a droga .Vicia mais rápido que outras drogas.LSD- Droga produzida em laboratório,muitas vezes em laboratórios clandestinos por ser facilmente sintetizada.Pode ser encontrada em forma de : pílulas ,embebidas em tatuagens e pedacinhos de papel. Provoca alteração nos níveis sensoriais ,podendo levar a surtos psicóticos crônicos. Algumas vezes produz flash backs das alucinações ocorridas durante anos após seu uso.ECASTASYDroga sintetizada em laboratório , para ser usada como moderador de apetite no inicio do século,posteriormente passou a ser usada como droga por provocar excitação causar erotização e alucinações. Apresenta-se na forma de pílulas, leva ao aumento da temperatura corpórea chegando até 42º. C, provoca desidratação com risco de vida e diminui o potencial sexual do homem.INALANTESSeu principio ativo quase sempre é um componente químico volátil de fácil evaporação ,tendo seu efeito em 30 minutos, provocando excitação psíquica e aumento da coragem. O uso contínuo pode levar a intoxicação grave , morte por parada cardíaca deficiência imunológica e lesões neurológicas.HEROÍNAÉ um derivado do ópio produzido em laboratório.altamente potencializado causando altíssima dependência física e psicológica .OS APELIDOS DAA DROGASMACONHA- cigarrinho do capeta , preto, beck , erva , Arnaldo , mato , marola , fumo , dar um dois , dar um pega .COCAÍNA- branco, branca , arroz, dar um tiro , cheirar brilho , pó , poeira , ratatá , karatê , boliviano , farinha , pó Royal .CRACK – pedra, tijolo , casca .COMPRIMIDOS – rebite , piulha , bolinha , tabolada .COMO SABER SE UMA PESSOA ESTÁ USANDO DROGAS ?As pessoas que usam drogas mudam seu comportamento se tornando agressivas , desmotivadas, demonstrando mudanças de personalidade, deixando de realizar as atividades essenciais para o convívio social , ou seja ,criando o seu próprio mundo.COMO SE PREVENIR CONTRA AS DROGAS?A prevenção deve ser feita , através dom esclarecimento dos jovens sobre as drogas dentro de casa,nas escolas, grupos de ajuda, grupos religiosos através de orientações que mostrem os danos causados a vida por elas.É de extrema importância o diálogo e a não repreensão do jovem na questão das drogas,pois este tem dúvidas e cabe as pessoas mais experientes estarem dispostas a esclarecê-lasOQUE AS DROGAS PODEM CAUSAR NA VIDA DE UMA PESSOA ?As drogas levam a dependência física e psicológica , fazendo com que a pessoa cada vez queira usar mais, e como o passar do tempo procure outras drogas para que sinta as mesmas sensações do início ou outras.A pessoa tem a ilusão de se tornar poderosa, arrojada, forte e destemida ao usar drogas,mas na verdade torna-se vulnerável,pois perde sua personalidade,sua identidade,ficando escrava de uma substância estranha ao seu organismo. Isto não é uma vantagem e sim uma desvantagem, já que a pessoa passa a não conseguir mais ter desempenho adequado nas suas atividades sociais e emocionais. Muitas vezes passa a viver para as drogas,perdendo familia,emprego, amigos e até mesmo a vida, ou seja,deixa de desfrutar as coisas boas da vida.QUAIS AS DOENÇAS QUE SE PODE ADQUIRIR AO USAR DROGAS ?Ao compartilhar agulhas e seringas o usuário de drogas injetáveis tem grande probabilidade de adquirir DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) , como hepatite B ou C e AIDS . Além destas devido a pessoa não estar consciente de seus atos ao usar qualquer tipo de droga, ela poderá estar adquirindo os outros tipo de DST como exemplo: sífilis, gonorréia, HPV ( papiloma vírus humanos) e outras.COMO AS PESSOAS TEM ACESSO AS DROGAS?As pessoas , principalmente os jovens ,tem acesso fácil as drogas no dias atuais,devido ao aumento do trafico que acaba entrando nas escolas,clubes e casas noturnas, Na maioria das vezes , o jovem experimenta drogas através de colegas que as oferecem dizendo serem boas, que não usa e careta, mas não contam seus efeitos colaterais .COMO AJUDAR AS PESSOAS DEPENDENTES QUÍMICAS ?Encaminhá-las a grupos de apoio,oferecer apoio emocional por parte da família e doa amigos,para que se sintam amadas e protegidas .Ter consciência de que cada dia será uma luta e deverá ser vivido um dia de cada vez. A pessoa será assim uma vitoriosa todos os dias em que não usar drogas.

O comércio de crack


Por Dráuzio Varella
A disseminação vertiginosa da epidemia de crack deixa a sociedade perplexa. Tememos por nossos filhos, pela violência que caminha no rastro da droga, lamentamos o destino dos farrapos humanos que perambulam pela cidade, mas nos sentimos impotentes para lidar com problema social de tamanha complexidade.
Diante desse desafio, a única saída que fomos capazes de encontrar é a de reprimir. Partimos do princípio que, se prendermos todos os traficantes, as drogas ilícitas desaparecerão ou chegarão aos centros urbanos a preços proibitivos.
Alguém já disse que todo problema complexo admite uma solução simples; sempre errada. Pretender acabar com o crack por meio da repressão é ingenuidade. Gastamos fortunas para conseguir o quê? Cadeias lotadas, polícia corrompida, violência urbana, judiciário sobrecarregado, traficantes poderosos, mortes de adolescentes e droga barata. Barata como nunca.
Tratar o uso de crack como simples caso de polícia, é política pública destinada ao fracasso. É enxugar gelo, como disse um delegado.
Os jornalistas Mario Cesar Carvalho e Laura Capriglione publicaram no jornal Folha de São Paulo (caderno Ilustríssima de 23/6/2010) uma das análises mais brilhantes que já li sobre a epidemia de crack no Brasil. Para eles, é impossível compreender como uma droga com tal poder destrutivo se espalhou pelo país, sem analisar os dados econômicos envolvidos em seu comércio. Estão certíssimos.
Citando dados da Polícia Federal enviados à ONU, os autores fazem a seguinte análise: “um grama de cocaína vale R$ 6 no atacado e R$ 25 no varejo, gerando um lucro de 300%. O lucro do crack é menor, de 200% — o traficante graúdo pega o grama por R$ 4 e o revende por R$ 12. O que faz toda a diferença do crack é o tamanho da clientela em potencial. As classes C, D e E correspondem a 84% da população do país (162 milhões de pessoas) …”
Segundo os dois jornalistas, as propriedades farmacológicas da cocaína fumada sob a forma de crack, causadoras da sensação imediata de prazer intenso que leva ao uso compulsivo, e a liquidez espantosa que o crack encontra nas ruas completam o quadro.
Há mais um detalhe a considerar. No comércio de qualquer mercadoria, os custos para transportá-la do centro de produção ao de consumo são cruciais para o sucesso das vendas. No caso das drogas ilícitas, esse gasto é irrelevante. Se um traficante pagar 2 mil dólares por quilo de cocaína pura na Bolívia, e um piloto cobrar a quantia absurda de 500 mil dólares para transportar 500 quilos para os Estados Unidos num voo clandestino, que diferença fará? O preço final aumentará apenas 1.000 dólares por quilo, que será vendido por 30 mil dólares em Nova York.
É impossível eliminar do mercado um produto com essas características, comercializado por capitalistas selvagens que não recolhem impostos nem reconhecem direitos trabalhistas, com poder suficiente para corromper a sociedade e condenar à morte os que lhes prejudiquem os negócios.
Veja os americanos, leitor. Investiram na guerra contra as drogas mais do que a soma gasta por todos os países reunidos, e qual foi o resultado? São os maiores consumidores do mundo.
O que fazer, então? Cruzar os braços?
A forma mais sensata de enfrentá-lo é reduzir o número de usuários. Dependência química não é mero hábito de pessoas sem força de vontade para livrar-se dela, é uma doença grave que modifica o funcionamento do cérebro. Nós, médicos, devemos confessar nossa ignorância: não sabemos tratá-la, porque nos faltam experiência clínica e conhecimento teórico. Só recentemente a comunidade científica começa a se interessar pelo tema.
É preciso oferecer ao craqueiro uma alternativa de vida para tirá-lo das ruas. Além disso, criar novos centros de recuperação formados por equipes multidisciplinares de profissionais bem pagos, dispostos a aprender a lidar com os dependentes, a conduzir pesquisas e a definir estratégias baseadas em evidências capazes de ajudar os inúmeros usuários dispostos a escapar do inferno em que vivem.
O dependente de crack deve receber apoio social e ser tratado com critérios semelhantes aos que usamos no caso dos hipertensos, dos diabéticos, dos portadores de câncer, Aids e de outras doenças crônicas

quinta-feira, 1 de julho de 2010

APRESENTAÇÃO DO PROJETO


Apresentação Projeto Sou Craque Não Uso Crack


Realização
CONPEL – Conselho de Pastores Evangélicos de Lorena
Apoio
Prefeitura Municipal de Lorena
Secretaria Municipal de Cultura
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Comunicação
Unipas- Brasil

Equipe
Pr. Claudio Rubens - Pr. Helerson Nogueira- Pr. Ricardo Solano -Pr.Thiago Verdramini - Pr. Reinaldo Verdramini - Pr.Rosemar Pascoal - Alan Lemos


Objetivo do Projeto

Prevenção ao uso do crack
Conscientizar os jovens sob os malefícios do uso das drogas , nossa arma ao combate do uso crack e a prevenção pois os índices de recuperação de pacientes de crack e zero é preciso fazer algo que não ocorra o uso da droga ,porque depois que acontece,conseguir alguma recuperação é muito ,muito difícil .

Metas
1-FILIPETAS
Divulgação através de distribuição de filipetas com textos curtos e de impacto sob os malefícios do uso do crack .
Distribuição em escolas da rede publica e particular

2-ADESIVOS
Distribuição de adesivos com o logotipo do projeto .


3- CONCURSO DE REDAÇÃO

Em parceira com a Secretaria Municipal de Educação realização do concurso de redação com o tema CRACK ESTA DROGA MATA .
As 20 redações selecionadas será publicada em uma cartilha de prevenção a ser publicada pelo CONPEL e as 5 primeiras colocadas serão premiadas .
Calendário
Divulgação para as escolas através da Secretaria Municipal de Cultura
Período de 15 de Julho a 20 de Agosto de 2010
Entrega das redações
Período de 10 a 30 de Setembro de 2010

4- EVENTOS

Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da integração do projeto junto com a QUEBRADA CULTURAL realizado mensalmente apresentação musical gospel e de takes teatrais de combate as drogas.

5- CARTILHA

Publicação de uma cartilha de prevenção ao uso de drogas para distribuição em escolas e eventos organizados pela Prefeitura ou outros organizações .

6- Recursos

Da industria e comercio de Lorena solicitamos a contribuição não em espécie mais em forma de brinde para que seja motivo de premiação .
E também na confecção de adesivos ,filipetas ,camisetas ,etc ... para distribuição podendo colocar o logotipo da empresa em local determinado no modelo caso seja de interesse do colaborador.

7-Contato
E-mail : conpel@globo.com
www.conpel.blogspot.com
www.soucraquenaousocrak.blosgpot.com

Cel 12-9719-7720

Pr.Claudio Rubens dos Santos Pinheiro
Presidente CONPEL