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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Usuários de crack procuram ajuda tardiamente



O universo particular e marginal dos usuários de crack prende a atenção da pesquisadora Solange Nappo, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), há duas décadas, e doutora em ciências. Estudos apontam, segundo ela, que a busca tardia pelo tratamento é ponto comum entre os viciados e as infindáveis recaídas os distancia da cura, mais do que entre dependentes de outros tipos de entorpecentes.
Questões como essas serão detalhadas, nesta manhã, pela pesquisadora, durante o 1º Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, em Porto Alegre. Participam do evento, conferencistas da Argentina, México e Colômbia, além do Brasil.
Ontem, mais de 1,2 mil pessoas de nove Estados brasileiros se encontraram para discutir estratégias de combate ao crack na abertura do evento. Ficou com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a tarefa de iniciar os debates. O ex-presidente do STF classificou o crack como uma maldição e desaconselhou a adoção de severidade em julgamentos envolvendo usuários e traficantes
– Impor penas mais duras não vai contribuir, porque se corre o risco de não serem cumpridas. É importante, sim, que a sociedade esteja atenta, trabalhando na prevenção – afirmou.
O ministro citou países que adotaram uma posição mais liberal com relação às drogas, mas disse que o Brasil não está preparado para isso.
– É muito difícil fazer o teste da tragédia. É como acender o fósforo para ver se o tanque está cheio – comparou.
Em seguida, foi a vez do médico psiquiatra Flávio Pechansky falar sobre as pesquisas existentes ligadas ao crack. Pechansky defende a internação do usuário de drogas em um leito comum do Sistema Único de Saúde (SUS), onde ele possa ser contido.
As ações do Grupo RBS foram apresentadas pelo gerente executivo da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Alceu Terra Nascimento. Em um ano da Campanha Crack, Nem Penssar, segundo ele, houve um aumento de 42% das denúncias pelo serviço nacional de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas (Vivavoz) no Rio Grande do Sul e, de 39%, em Santa Catarina.
(Portal Zero Hora)

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