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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

OLHA O QUE O CRACK FAZ !



A Justiça do Rio decidiu nesta quinta-feira (5) levar a júri popular o músico Bruno Kligierman Melo, acusado de matar por estrangulamento a amiga Bárbara Chamun Calazans Laino, de 18 anos, em 24 de outubro do ano passado, no apartamento dele, no Catete, Zona Sul da cidade.

A decisão foi tomada pelo juiz Fábio Uchôa Montenegro, da 1ª Vara Criminal do Rio, que considerou que as testemunhas ouvidas em juízo trouxeram indícios suficientes da autoria do crime, apesar de Bruno ter negado os fatos ao ser interrogado.

“Desse modo, restando demonstrada a materialidade do crime de homicídio, assim como indícios suficientes de autoria, impõe-se submeter o acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri, pois cabe a este Colegiado a análise das provas e a decisão quanto aos crimes dolosos contra vida”, escreveu o juiz Fábio Uchôa na sentença de pronúncia.

Ainda de acordo com a decisão, "a manutenção da prisão de Bruno Kligierman se faz necessária para garantia da ordem pública e a segurança das testemunhas, como também para evitar uma possível fuga".

Laudo de sanidade mental
O laudo de exame de sanidade mental realizado por uma psiquiatra do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Heitor Carrilho concluiu que o músico Bruno Kligierman, era “inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato e inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento.”

Bruno foi preso ainda no apartamento, na Rua Ferreira Viana, e não resistiu à prisão. A vítima moraria do outro lado da rua com a família. Na delegacia, ele contou que tinha fumado crack momentos antes da discussão. O jovem foi entregue à polícia pelo próprio pai, o produtor cultural Luiz Fernando Prôa.

Defesa tem outro laudo
A psiquiatra atestou ainda que Bruno apresenta “transtorno de personalidade com instabilidade emocional e transtornos mentais decorrentes do uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas”, mas esses transtornos “não guardam nexo causal com o delito do qual é acusado”. Ela afirmou também que não houve perda do juízo da realidade na hora do crime.

A defesa de Bruno apresentou outro laudo, assinado por um psiquiatra forense que está atuando como assistente técnico no processo, que considera que o rapaz era complemente incapaz de entender o que fazia no momento em que matou sua amiga. Com isso, a defesa do músico tentou impugnar o laudo, mas não obteve sucesso.

Acusado diz não se lembrar do crime
Em uma audiência na Justiça em fevereiro, Bruno alegou não se lembrar da ocasião do crime. "Eu estou sofrendo pela perda de uma amiga e pagando pelo que não me lembro", disse ele ao juiz Fábio Uchôa. (Fonte G1)

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